martes, 7 de abril de 2015

A ETERNIDADE DO INFINITO

Voltar não é Retornar,
é livrar-se do Silêncio
e afundar Ausências,
é surgir Paixões
e encher as Carências.
Arvorámos a Alma no Mastro Maior.

Retornar não é Voltar,
é fugir das Tormentas
e ziguezaguear Tempestades,
é agitar o Espíritu
e navegar Rumo Norte.
Içamos o Coração para ondear ao Vento.

Tornamos ao Ponto de Partida,
sem saber que Chegamos à Meta.

João Cláudio Maurício de Sousa

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